À esquerda, o filósofo francês Henri Bergson, á direita Monteiro Lobato.
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“No dia em que você me viu pela primeira ve eu estava sentindo uma baita saudade da minha infância […] era a lembrança mais dolorosa e a saudade me fez chamar sem eu saber a quem chamava assim. Na noite anterior eu tinha sonhado com os adolescentes envenenados por amor e lembrado que o amor é ardiloso. Tudo isso girava e se atropelava como num pesadelo, uma febre, uma roda gigante.
Quando o sol explodiu dentro de mim e ví Ícaro o menino de asas, furando o éter, lembrei-me de tudo. Soube assim que você estava por perto e comecei a procurar, sem saber sob que forma estaria escondida” Pauline Alphen.
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Os duendes de estatísticas do WordPress.com prepararam um relatório para o ano de 2012 deste blog.
Aqui está um resumo:
600 pessoas chegaram ao topo do Monte Everest em 2012. Este blog tem cerca de 4.300 visualizações em 2012. Se cada pessoa que chegou ao topo do Monte Everest visitasse este blog, levaria 7 anos para ter este tanto de visitação.
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Ah, a Clarice , pausas para suspiro, parte 2.
A Descoberta do Mundo é um conjunto de textos, divididos cronologicamente, divulgados por Clarice na imprensa nacional. Uma deliciosa viagem delicada, breve e profunda pela Clarice mais popular, com perdão do paradoxo.
Não há o que eu possa dizer a respeito, por isso, deixarei que ela mesma fale por si:
Era uma vez um pássaro…meu Deus!”
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Seguindo na onda das biografias, Apenas uma Garotinha, conta leve e intensamente a história de um dos ícones do rock nacional, Cássia Eller.
Sua rebeldia, sua doçura, seus problemas com as drogas, com o pai, sua maternidade, seus amores, pelo futebol inclusive são narrados com fluência e semi imparcialidade, a julgar que como a maioria de nós, a qual eu me incluo, são fãs incondicionais dessa mulher doce e agressiva ao mesmo tempo;
Eu engoli o livro. Para lá de recomendado.
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Feminismo, feminismo, feminismo, lendo muito e sabendo pouco, após a peça “Viver sem tempos Mornos”, brilhantemente encenada e dirigida por Fernanda Montenegro percebi que já havia passado da hora de efetivamente conhecer essa moça tão revolucionária.
Francesa, atea, criada num meio burguês, educada catolicamente, foi , sem dúvida, a mulher mais importante da filosofia do século XX.
Minha ideia primeira era ler o Segundo Sexo, porém, como é difícil achar este livro, comecei pelo primeiro livro de memórias da autora.
Devo confessar, o início é um pouco maçante enquanto Simone discreve sua infância detalhadamente, porém, vencido isto, suas reflexões, o início do amadurecimento de suas ideias e sua racionalidade tão cristalina são cativantes.
Pois bem, foi a partir de Memórias de uma moça bem-comportada, que iniciei meus contatos com srta. Beauvoir, e digo-lhes, não fui mais a mesma…
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O livro Histórias Íntimas caiu em minhas mãos tão por acaso, que mal pude acreditar na excelente companhia que me fez nas férias.
A Autora narra com tanta sutileza e bom humor a história dos costumes sexuais tupiniquins que devorei o livro rapidamente.
Além disso, no final, mais contemporâneo, há importantes trechos sobre a revolução sexual, o feminismo e como isso incidiu e incide em nossos costumes até hoje.
Muito recomendado.
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Além de Mme. Bovary, este é o segundo clássico do ano.
O Mágico de Oz foi meio decepcionante em termos de escrita para mim. Achei pobre, apesar do argumento fantástico.
Que pena.
Enfim, lido.
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Sim, eu fui uma criança Walt Disney, e para quem cresceu com esta perspectiva de contos de fadas, jamais esquece.
Justamente para isso, fui em busca deste “Na Terra das Fadas” para esmiuçar um pouco mais sobre a vida destas princesas.
Nenhuma surpresa, algumas revelações. O texto trata-se de um excerto da obra de Bruno Bettelhein a respeito da mística dos contos de fada, mas passa uma perspectiva feminina interessante sobre algumas protagonistas.
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Ah Clarice, pausa para um suspiro.
Eu soube deste livro num curso ministrado pela especialista em Clarice Lispector. Quis comprá-lo muito em seguida por n motivos, porém, um deles é uma muito mais que sutil insinuação de uma possível relação lésbica entre a autora e a escritora.
Fora isso, Olga conta em Clarice Lispector – esboço para um possível retrato – particularidades da vida da escritora e da escrita deste misterioso ser Clarice Lispector.
O que realmente suscita tanta especulação sobre este livro é a proibição dos herdeiros de Clarice em reeditar.
Para quem encontrar e quiser comprar esta edição é super recomendado para os clariceanos de plantão.
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